Nan Goldin
Clichê de volta pra casa: óculos de sol pra esconder as lágrimas que insistentes caiam dos olhos sem lápis e sombra.
Achei estranho as pessoas nas ruas, as cervejas esquentando nos copos enquanto o sorriso esvai entre uma golada e outra. É sábado, um enguiço tão grande dentro de mim que até me esqueci.
Não sinto mais nada, essa pedra, esse nódulo no centro das minhas emoções e sentidos não permite.
Pudera matar ou morrer.
Mas são cortes lentos, é roubo sem recompensa, é sexo sem cheiro.
Não quero amor, não preciso mais desses artifícios.
Procuro alguma palavra que não seja agreste, algum conforto que não seja fuga.
No mais, dou nó em minhas veias e não sinto mais meu coração.
Clichê de volta pra casa: óculos de sol pra esconder as lágrimas que insistentes caiam dos olhos sem lápis e sombra.
Achei estranho as pessoas nas ruas, as cervejas esquentando nos copos enquanto o sorriso esvai entre uma golada e outra. É sábado, um enguiço tão grande dentro de mim que até me esqueci.
Não sinto mais nada, essa pedra, esse nódulo no centro das minhas emoções e sentidos não permite.
Pudera matar ou morrer.
Mas são cortes lentos, é roubo sem recompensa, é sexo sem cheiro.
Não quero amor, não preciso mais desses artifícios.
Procuro alguma palavra que não seja agreste, algum conforto que não seja fuga.
No mais, dou nó em minhas veias e não sinto mais meu coração.
Belas palavras... Parar de sentir, não sentir, buscar sentir... Eis o tido e o nada que precisamos enfrentar...
ResponderExcluirPara mim não são belas, são fortes. A imagem, então. Gosto de ler tudo que tem aqui.
ResponderExcluirJozi,
O Lugar das Cores Escritas