segunda-feira, 7 de junho de 2010

II

Flagelo onde o amor resiste

Nas costurinhas desse pensamento simplório, de mágoa e prazer, sinto que colho a mais bela flor, que não contém o espinho.
A resistência é uma idéia fixa, que te deseja, mas, logo me regurgita.
Uma brincadeira de infância, sem final feliz, de qualquer modo se é criança por que não sabemos expressar senão através de palavras “sérias” os nossos sentimentos.
Sempre tudo muito cauteloso, aliás, não se pode deixar rastros, o amor é irracional, não se esqueça!
Mas ele é mais forte que a razão e tenho que me enganar, é a paisagem perdida que encontro dentro do meu coração.
Um caminho perigoso que tento descortinar, a dura observação de se ter um amante imaginado, que não transcorre em linha reta é tão logo um estorvo, que dilacera as esperanças pequenas.
Na minha leitura todos vencem pelo amor, mas, todos morrem por ele também. Todos fingem não amar, mas adoentam-se por ele.
Vêem-se coisas que não existem, deturpam a realidade. Transformam as amálgamas e pestanejam sobre as virtudes mundanas.
O amor poderia ser maior que todos os obstáculos, de todas as crueldades que a sombra do mito traz e entre tudo, deveria ser a maior prova sepulcral de toda a condição humana que não está viva ou se encontra inerte.

Parte II

Um comentário:

  1. o amor pode fazer qualquer coisa, pena que a maioria delas são bem passionais e não servem pra muita coisa, rs.

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