sábado, 23 de abril de 2011

no palco é sempre vermelho


A intolerância ainda permanece na coxia.
Subversivos cantam o hino da resistência do outro lado da rua.
A companhia não deve voltar, tem que rasgar a cortina e despir a platéia.
Uma tourada, um transe que se aprende quando jovem onde lutar pela liberdade é mais que um pensamento, se torna um ensaio.
Toca o sinal. A luz começa a nascer por de cima da cabeça dos atores.
O mantra, a reza, o rito.
Hoje estamos com o Tigre de Papel, dificílima de adaptação.
Mais um sinal e o silêncio fala com todos.
Surge o palhaço perguntando: - Hoje alguém quer sorrir? Não estou disposto a ver vocês sorrirem! Quero muito sofrimento,ok?
A platéia gargalha insanamente.
O palhaço volta, com um retrato na mão. É a foto de Sarkozy. A platéia engole seco.

Um comentário: