Sentada na praça debaixo das palmeiras da Luz, descruza as pernas levantando-se, segue em direção a Pinacoteca.
Hoje é o seu dia de folga. Comprou ingresso para o Concerto das Bachianas, preferiu ouvir a orquestra ao vivo do que na rádio de sua quitinete.
Gostava do Trenzinho do Caipira e ficava emocionada quando a ouvia.
Acabara de se misturar às plantas e tornar-se-á parte daquela vegetação esplêndida remanescente dentre

os tijolinhos enferrujados, ela já não era mais matéria, apenas vibração.
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