sexta-feira, 22 de outubro de 2010

gueixa


Lábios adocicados iguais cereja e pele virgem como neve, a seda e dança envolvendo o corpo fino.
O prazer desenhado pelas mãos no leque, esconde-esconde.
À noite o dragão abandona o mar, parte em direção ao sentimento.
Encontra a garota e revela seu segredo.
Amá-la já não é mais possível. Ele busca um espírito, viaja longe e nada encontra. Retorna fragilizado.
Para que seus sonhos não morram, ela continua sua dança, em seus contornos e faz refém outros corações.
Por alguém, recebe a mensagem de que ele está morrendo. Abandona o shamisen, despe seu quimono e não serve mais os chás.
Ele está ferido.


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