segunda-feira, 18 de outubro de 2010

capricho


Queria ter a genialidade de Picasso ou a força de Matisse para criar o mundo.
Ter o empurrão do toque do dedo da Criação e me permitir envaidecer com tantas forças me arrastando para o lado da matéria escura.
O Universo diante de tantas estrelas e pós, de planetas vermelhos e azuis, com seus blackholes, com suas expedições enlouquecidas à lua de queijo, nos entristece por esconder as reais intenções de tudo isso.
Ora a verdade é a amiga do homem, na verdade, só enlouquece os que a buscam como fonte de prisma.
As revelações mais catastróficas são de fato interceptadas pela mentira e acaba gerando certa empatia ao invés de ojeriza.
A verdade é sempre cruel, porém necessária, mas, não para se obter a verdade absoluta e sim o fato sobre outro olhar.
O que é a verdade senão um conceito? O que é a mentira senão outra idéia?
O que fazemos de verdade e de mentira? Se é que existimos.
O que prega a bíblia senão relatos históricos que com seus simbolismos nos lançam chamas para o futuro?
Jesus Cristo morreu sob a verdade de um povo desacreditado e jamais pela verdade eterna.
Os filósofos na praça debatiam a verdade e essência que o homem era composto, pois, se encontravam na escuridão.
Madonna cantava a emancipação e de repente teve filhos, casou-se e caiu na verdade que sempre lhe pertenceu.
Não somos atores carregados de verdades?

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