quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Eu não faço juras em nome da alma do meu pai.


Se o mistério te incomoda tanto é porque a senhora ainda não aprendeu que viver não é história com começo, meio e fim.
Nem mesmo a morte dele te ensinou um pouco sobre liberdade e eu não quero cobrar-te valores que não são seus.

Eu sei como é ruim achar que alguém nos deve certo comportamento, aprendi com você esse gosto amargo.
Mas, eu aprendi também, que muita pouca coisa é tão perigosa quanto pensas, e que fatalidade, sim, foi aquele assalto a luz dia.

Vou ser breve, não falo daquilo que não me cabe, que não lhe cabe, não tenho que te amar do seu jeito, você nunca me amou do meu, só não me peça pra jurar nada, muito menos pela alma do meu pai.

Já temos tragédias demais por aqui, que você cria e recria, é seu direito, a casa é sua!
Mas sobre a única e real tragédia irreparável que há em nosso lar, não me venha desapreciar com juras a respeito de nicotina.

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