sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Professeur...


Inveja é uma palavra condutora.

Traduz um estado de espírito onde é permissível desejar e destruir sem culpa.

É a locomotiva do sucesso, o ecstase instantâneo que acolhe prolongadamente um gosto de vitória amarga e prazerosa.

Uma bela partida de xadrez onde encabeça a presa, esconde-esconde, a vida é esta, não há momento oportuno sem que seja derramado qualquer lastro de incerteza.

Por isto professor, não entendo qual a mola propulsora da dignidade.

Não entendo o por que de estar vivendo numa sociedade tão ínfima e permitir me contrariar, quão complexos são meus desejos de eternidade.

Exige-se demais e não estamos satisfeitos.

Vive-se em um inferno aspirando a um paraíso de verdades falsas, de liberdades domesticadas e por que não dizer de fiéis inleais?

Alma e seus desamores. Um mundo subterrâneo que desperta todas as manhãs e noites em meu espírito.

Um comentário:

  1. eu não sabia que você tinha desejos de eternidade...

    alice, eu te amo! cuide-se nesse carnaval, e te ligo na quarta-feira de cinzas.

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