segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

a usina dos palafitas

Incrível olhos azuis.
Esse homem era a simbologia do fracasso e por que não do prazer.
Era a minha metade que dera certo ou errado. Era uma imagem que eu possuía apego e raiva.
Ele me completava também. Me abandonava como seu bandoneón.
Estava prestes a se casar com alguém menos importante que eu.
Nosso encontro foi rápido. No metrô. Nas escadas. Nas ruas, atravessando-nas. Chegando á algum lugar que não era de interesse meu.
Tauromaquia representada. Imparcial.
Ele era o passado, o presente e já não me lembro do futuro.
Fazia parte do meu cotidiano, tomava café comigo.
Uma carpa que ingeria fogo me disse que nessas águas, só sobrevivem os amores impossíveis.

2 comentários:

  1. o impossível é eterno Alice. pensa que merda hahaha

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  2. Gata L, estou num xeque-mate em minhas relações importantes...que merda!haha

    te amo

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