sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Jaguatirica

Prenda fácil. Lavadeira ordinária!
Vive nesse mato devorando as sombras enfeitiçadas.
Caça o quê? Caça gente.
De tocaia espreitando.Mostra o rio esfumaçando, cabocla.

Trem que assovia o vento
nas matas áureas, virgens como Irapoti.
Arreganha tuas pernas nas margens do Francisco,lavadeira!

Teu sangue negro-crioulo, tem prazer nas ventas.
Jorra o sangue, do capitão atrevido.
Ele quer teu sexo e depois dar a tua cria.

Lavadeira!

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