quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

roupagem para o ditador dos cotovelos

- Nossa! Essa passagem deixou-me sensibilizado!
- É, uma maravilha! Aquela mulherzinha é bem louca nos palcos!
- Imagina só! Tirou a peruca e mostrou a cabeça careca!Careca!
- Não sabia que existiam bons atores por aqui.
- Foi uma experiência única!
- Olha! É bem verdade que todo messias é gato pardo,mas, essa peça precisa ser levada urgentemente para onde estamos.
- Pena que ela é uma puta!
- Xii, você não viu nada! Ela vive dando uns beijos no camareiro!
- E como você sabe? Você a viu nessa promiscuidade toda?
- É o que andam dizendo!
Fez- se um silêncio no ambiente. A luz que iluminava o tablado, passara a iluminar Calígula, da peça em si.
Com seus atributos e com suas obscenidades provocando incesto e arrancando os atributos de muitas fêmeas.
O ditador não era nada mais que um dos que conversavam no início. Geralmente utilizava-se de crueldade e sagacidade. Não gostava de dividir suas mulheres - se é que ele as amava - e nem seus objetos importantes como o revólver.
Vivia de Ray-Ban, de chapéu malandro.
Seu esporte era ter boas relações: no escritório, na cama ou no jóquei. Ah, tinha a presidência onde ele gostava de realizar sessões sadistas.
Incrivelmente sociopata e desconectado da piedade humana.

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