Queria que fosse prata todas as palavras daquela garota, que fica na margem.
Catando esmola e peixe numa água turva que se escondem as capivaras.
De atravessar a pista e dar de cara com faróis, dos letreiros que indicam vida fácil.
Sentada na guia, revira os montantes, dos urubus e das caras tristes que se aprisionam no buraco quadrado ora preto ora transparente.
Do vapor abissal, levanta a natureza e toda condição humana.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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