terça-feira, 5 de janeiro de 2010

retomando...

Ontem a noite coloquei as flores mofadas para o lixeiro levar... Olhei as pétalas ressacadas que ainda ficaram pelo chão, nada aqui me deixa esquecer do incômodo que foi ter aberto as pernas e meu mundo pra você. Nada pode curar o que já foi curado.
Esperas mesmo que eu responda suas palavras na caixa de entrada, esperas mesmo que eu acredite que você se deu conta de que só é feliz ao meu lado?
Você só é feliz quando mata.
E eu não sou feliz nem mesmo quando morta, nem mesmo quando é por você.

2 comentários:

  1. As flores sem cuidados morrem, secam e cobrem o chão de quem pisa sem nunca mais sentir o cheiro de suas pétalas. Varrelas como lembrança, junto com todo pó, que insistes em esconder por debaixo do tapete, faz com que as cicatrizes fechem os poros com o sangue-sacro que um dia sobre a lua cheia quis abrir... As curas para as dores do amor são em doses homeopáticas... Morrer é fácil para quem esta vivo, juntar lembranças e chama-la de passado é questão de tempo, assim como o tempo é relativo a quem da as flores por um sorriso, e não que elas nunca cairão, em nenhuma das fases da lua. Crime sem perdão é o assassinato de um amor, que a testemunha é a ré. A resposta para a flor é o lixo, ser feliz para ela não é esperar resposta, é não ter a duvida.

    ass: tonto, amigo do zorro

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  2. as escritoras, sim, as escritoras sofrem! hahahaha

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