quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

os prédios da sé



A região central cresceu junto comigo, dentro do olhar fotográfico infantil.


Das vezes que acompanhava a minha mãe em todas as suas atividades, a visualização era vertical.


Edifícios altos sempre me fascinaram, todos os detalhes, design e enrosco.


Eu via uma outra persona do alto, como se uma das minhas personalidades se tornasse física.
E lá do alto eu poderia ter asas indomáveis e sobrevoar todos os pensamentos.
Teria a plasticidade da mutação e sofreria sob todas as formas elásticas.
Não me contenho dentro do meu corpo.

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